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TEXTO
ÁUREO
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VERDADE
PRÁTICA
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“Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam
todos reunidos no mesmo lugar [...] E todos foram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem.”
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Sem a Páscoa, năo há Pentecostes; e, sem o
Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia: somente a redençăo em Jesus
Cristo, que está junto ao Pai, traz o derramamento do Espírito Santo.
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LEITURA
DIÁRIA
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Segunda – Êx 34.18
A festa dos pães asmos
Terça – Êx 24.7,8
A aliança entre Deus e Israel
Quarta – 1
Co 5.7
Jesus Cristo, o Cordeiro Pascal
Quinta – Êx 12.12
O significado da Páscoa
A festa de Pentecostes
Sábado – At 2.1-4
A descida do Espírito Santo no Pentecostes
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LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
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Êxodo 34.18-29
18 - A Festa
dos Păes Asmos guardarás; sete dias comerás păes asmos, como te tenho
ordenado, ao tempo apontado do męs de abibe; porque no męs de abibe saíste do
Egito.
19 - Tudo o
que abre a madre meu é; até todo o teu gado, que seja macho, abrindo a madre
de vacas e de ovelhas;
20 - o burro,
porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas, se o năo
resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; todo primogęnito de teus filhos resgatarás.
E ninguém aparecerá vazio diante de mim.
21 - Seis dias
trabalharás, mas, ao sétimo dia, descansarás; na aradura e na sega descansarás.
22 - Também
guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo,
e a Festa da Colheita no fim do ano.
23 - Tręs vezes
no ano, todo macho entre ti aparecerá perante o Senhor Jeová, Deus de Israel;
24 - porque eu
lançarei as naçőes de diante de ti e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará
a tua terra, quando subires para aparecer tręs vezes no ano diante do SENHOR,
teu Deus.
25 - Năo
sacrificarás o sangue do meu sacrifício com păo levedado, nem o sacrifício da
Festa da Páscoa ficará da noite para a manhă.
26 - As primícias
dos primeiros frutos da tua terra trarás ŕ casa do SENHOR, teu Deus; năo
cozerás o cabrito no leite de sua măe.
27 - Disse
mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor
destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel.
28 - E esteve
Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; năo comeu păo, nem
bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez
mandamentos.
29 - E
aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas
do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a
pele do seu rosto resplandecia, depois que o SENHOR falara com ele.
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OBJETIVO GERAL
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Conscientizar de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o
Pentecostes, a Páscoa perde a sua eficácia.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que Cristo é
a nossa Páscoa;
II. Reconhecer a importância
do Pentecostes, a Festa das Primícias;
III. Explicar o significado
do Dia de Pentecostes.
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INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
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Prezado(a) professor(a), com a graça de Deus
chegamos a conclusăo das liçőes do trimestre, uma oportunidade ímpar que
tivemos de estudar a teologia do livro de Levítico. O povo estava acampado no
deserto, o Tabernáculo, lugar de adoraçăo a Deus estava pronto, entăo era o
momento ideal para o Senhor orientar a Moisés e a todos hebreus quanto ŕs
leis a respeito da adoraçăo, do culto, do serviço e dos ministros. Contudo, o
livro de Levítico năo é somente uma série de normas e regras, mas uma
demonstraçăo clara da maneira como o homem pecador pode se aproximar e se
relacionar com o Deus que é Santo.
Esse livro nos revela a santidade e majestade do nosso Deus e o
caminho, Jesus Cristo, que temos que trilhar para ter um relacionamento
pessoal com Ele. Que possamos adorar a Deus todos os dias da nossa vida, com
temor e santidade, pois somente Ele é digno de ser adorado.
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COMENTÁRIO
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INTRODUÇÃO
Na última lição deste trimestre, veremos que, das festividades do
Antigo Testamento, as duas mais emblemáticas para o crente em Jesus Cristo são
a Páscoa e o Pentecostes. Tendo em vista esses dois marcos da verdadeira fé,
afirmou o evangelista norte-americano Stanley Jones (1884-1973): “A vida do
cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente no Pentecostes”.
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. E, sem o Pentecostes, a Páscoa
perde a sua eficácia. Isso significa que duas são as experiências indispensáveis
ao discípulo de Jesus: a salvação e o batismo com o Espírito Santo.
Através do Evangelho completo, podemos reviver a experiência da
Igreja Primitiva, que apregoava ousadamente que Jesus Cristo salva, batiza
com o Espírito Santo, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, em
breve, virá nos buscar.
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA
Tanto para os cristãos quanto para os judeus, a Páscoa é considerada
a primeira grande festa da Bíblia Sagrada. Se, por um lado, celebra a libertação
nacional de Israel; por outro, simboliza a redenção humana através de Jesus
Cristo.
1. Definição. A palavra “páscoa”
origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente,
pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade. Essa interpretação
cabe tanto à nação hebreia como ao crente em Jesus Cristo.
Conhecida também como a festa dos pães ázimos, a Páscoa é a mais
importante festividade da Bíblia Sagrada, porque marca a primeira aliança
formal entre Deus e o seu povo (Êx
24.7,8).
2. Cerimônia pascoal. No capítulo
12 de Êxodo, a cerimônia pascoal é detalhada com rígidas recomendações, a fim
de que os hebreus jamais se esquecessem de seu real significado (Êx 12.12). No décimo
dia do primeiro mês, cada família hebreia tomava um cordeiro, ou cabrito,
macho de um ano e sem defeito, para imolá-lo no décimo quarto dia (Êx 12.6). O sacrifício
deveria ser comido reverentemente com pães ázimos e ervas amargas (Êx 12.8).
3. Simbologia. Como já
dissemos, a Páscoa simboliza tanto a redenção de Israel como a dos gentios,
pois, através de Jesus Cristo, ambos os povos fizeram-se um (1 Co 12.13). Eis por
que o Senhor Jesus foi identificado, desde o início de seu ministério, como o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,36; Ap 5.6). Ele é o sacrifício dos sacrifícios.
A simbologia redentora da Páscoa ganha vida e expressão na celebração
da Santa Ceia (1 Co
11.23-31). Levemos em conta, também, que o Senhor Jesus foi
crucificado durante a celebração pascal (Mt 26.2). Ele é o nosso Cordeiro Pascal (1 Co 5.7).
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SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo, o Cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa.
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SUBSÍDIO DIDÁTICO
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Professor(a),
para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte indagação: “O que
significa a palavra Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que
significa “passar por”.
Utilizando o
quadro abaixo, explique o significado dessa celebração para os egípcios,
judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de
Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
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II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
Sem a Páscoa não pode haver Pentecostes. Isto significa que, sem a
experiência pascal, as primícias não têm qualquer significado diante de Deus.
O sangue do Cordeiro é imprescindível à nossa redenção (Hb 10.18).
1. Definição. A festa de
Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa, recebe as seguintes designações:
festa das colheitas, das semanas, das primícias (Êx 34.22,26). Enquanto a Páscoa era uma cerimônia doméstica,
o Pentecostes era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus
por sua suficiência; era também o momento de se exercer a misericórdia e o
serviço social (Dt 16.10;
Rt 2.1-3).
2. O cerimonial. Em santa
convocação, na qual todos deveriam apresentar-se a Deus de forma jubilosa,
Israel apresentava a Deus as primícias de suas colheitas (Dt 16.11). A cerimônia tinha início no exato
instante em que a foice punha-se a ceifar a seara (Lv 23.21; Dt 16.9). No momento mais solene, o adorador
“movia o molho perante o Senhor” (Lv
23.11).
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SÍNTESE DO TÓPICO II
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito
Santo foi derramado sobre judeus e gentios.
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SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
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“Pentecostes
Pentecostes
era a segunda das três grandes festas de Israel (Dt 16.16). A palavra grega Pentecostes
(pentkostes) significa ‘quinquagésimo’, referindo-se ao quinquagésimo dia
depois da oferta de manjares durante a Festa dos Pães Asmos.
Outro título
pelo qual esta festa é conhecida é a Festa das Semanas, que se refere a sete
semanas após a oferta das primícias; a Festa da Colheita (Êx 23.16), referindo-se à conclusão das
colheitas de grãos; o dia das primícias (Nm 28.26), falando das primícias de uma
colheita terminada, e mais tarde os judeus a chamaram solenemente de
assembleia, que foi aplicado ao encerramento da festa da estação da
colheita.
Embora as
Escrituras não afirmem especificamente seu significado histórico, elas
parecem indicar basicamente uma festa da colheita. A hora avaliada do
Pentecostes é o quinquagésimo dia ‘no dia imediato ao sábado’ ou ‘ao seguinte
dia do sábado’ (Lv 23.11,15), uma sentença que é
cronologicamente problemática.
Na época das
primícias, os israelitas trariam ao sacerdote
seus primeiros frutos, e ele os ofereceria ao Senhor agitando os
molhos (Lv 23.9-14;
Nm 18.12,13; Dt 26). Esta parece ter
sido uma oferta de gratidão antecipada pela bênção que o Senhor concederia às
colheitas. No Pentecostes, 50 dias depois das primícias, o sacerdote tomaria
um molho das primícias da sega, e dois pães levedados, e os moveria perante o
Senhor. Isto marcaria o final da colheita. As outras cerimônias ligadas a
esta festa estão descritas em Levítico
23.15-22. Em
Números 28.26, o Pentecostes é chamado tanto de Festa das Semanas
como de Festa das Primícias. Esta Festa das Primícias não deve ser confundida
com as primícias oferecidas durante os dias dos pães asmos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1500,1501).
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III – O DIA DE PENTECOSTES
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso
Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer
sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o
Pentecostes do Espírito.
1. Cristo, o Cordeiro Pascal. O Senhor
Jesus foi crucificado durante a Páscoa (Mt 26.2). Mas, ao terceiro dia, eis que Ele
ressurgiu de entre os mortos, recebendo toda a autoridade nos céus e na terra
(Mt 28.1-8). Ele é
as primícias dos mortos, por ser Ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11.25; 1 Co 15.20-23).
Já ressurreto e prestes a ascender ao céu, o Senhor Jesus prediz a
grande colheita que viria através da descida do Espírito Santo (At 1.8). Portanto, os
discípulos deveriam esperar em Jerusalém a chegada do Consolador (Lc 24.49).
2. O Pentecostes do Espírito Santo. Passados
cinquenta dias, desde a morte de Cristo, ocorrida na Páscoa, eis que os discípulos
recebem o Espírito Santo em pleno dia de Pentecostes (At 2.1-4). Cheios do Espírito, falaram
noutras línguas, enunciando aos peregrinos que visitavam Jerusalém, as
grandezas de Deus (At 2.7-11).
3. As primícias da Igreja Cristã. Nesse
momento, levanta-se Pedro com os demais apóstolos e proclama o Evangelho de
Cristo. E, como resultado de sua mensagem, quase três mil pessoas
convertem-se (At 2.41).
Dessa forma, as primícias da Igreja Primitiva são apresentadas a Deus Pai.
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SÍNTESE DO TÓPICO III
Durante o Dia de Pentecostes o Espírito
Santo foi derramado sobre judeus e gentios.
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SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
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“O dia de
Pentecostes é comemorado cinquenta dias após a Páscoa. Originalmente era
celebrada a festa da colheita (Lv
23.15,16). No Novo Testamento também é comemorada a entrega da Lei
a Moisés, no Sinai. Três fenômenos ocorreram conjuntamente e concorreram para
que a descida do Espírito Santo no Pentecostes se constituísse um evento único
e inquestionável: 1) o vento veemente e impetuoso; 2) as línguas visíveis de
fogo que pousaram sobre cada um dos crentes e 3) falavam em ‘outras línguas’.
Não há qualquer registro desses três acontecimentos, em conjunto, em qualquer
outro momento” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gęnesis a Apocalipse capítulo por
capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 709).
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CONCLUSÃO
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Sem a Páscoa,
o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria
eficaz. Não podemos esquecer nossas raízes pentecostais. Que jamais deixemos
de proclamar que Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo e com o fogo (Lc 3.16). Somente
assim, dentro em breve, apresentaremos uma grande colheita, ao Senhor da
Seara, em nosso país, na América Latina, na África, na Europa. Enfim, até aos
confins da terra.
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PARA REFLETIR
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A respeito de
“Entre a Páscoa e o Pentecostes”, responda:
·
Qual a principal festa da Bíblia?
A Páscoa.
·
O que é a Páscoa?
A palavra “páscoa” origina-se do vocábulo hebraico pesah que, etimológica e tipologicamente, pode ser definida como a passagem da escravidão à liberdade.
·
O que é o Pentecostes?
A festa de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa era uma celebração pública, na qual toda a nação louvava a Deus por sua suficiência.
·
Que relação podemos estabelecer entre a Páscoa
e o Pentecostes?
Sem a Páscoa, o Pentecostes seria impossível. E, sem o Pentecostes, a Páscoa não seria eficaz.
·
Que lição podemos extrair de ambas as
festas?
Se o Senhor Jesus Cristo não tivesse sido imolado como o nosso Cordeiro Pascal, aquele dia de Pentecostes, em Jerusalém, não teria qualquer sentido para nós, gentios. Todavia, a Páscoa de Cristo tornou real o Pentecostes do Espírito. |
CONSULTE
Revista
Ensinador Cristão - CPAD, nº 75,
p42.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos
que buscam expandir certos assuntos.
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